Serpentes de estrelas

Vagam como rios

Iluminando   

Os altares da imensidade

 

Na luz violácea

Cachos de entretons

Projetam os arco-íris

Na formação das próximas chuvas

Nos olhos cambiantes do tempo

 

Eu que prendi um sol dentro de mim

Sou o deslumbre

Das cores

Sou o palco onde a noite acontece

 

Meus olhos refletem as estrelas

Na lente dos vaga-lumes

Imantam-se

Nos matizes renovados

 

Na noite estrelada

Tudo brilha nostalgicamente

Tudo é profundidade

Tudo fala, tudo cala

Na beleza que resplandece!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 20/02/2010
Reeditado em 29/09/2023
Código do texto: T2098313
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