Serpentes de estrelas
Vagam como rios
Iluminando
Os altares da imensidade
Na luz violácea
Cachos de entretons
Projetam os arco-íris
Na formação das próximas chuvas
Nos olhos cambiantes do tempo
Eu que prendi um sol dentro de mim
Sou o deslumbre
Das cores
Sou o palco onde a noite acontece
Meus olhos refletem as estrelas
Na lente dos vaga-lumes
Imantam-se
Nos matizes renovados
Na noite estrelada
Tudo brilha nostalgicamente
Tudo é profundidade
Tudo fala, tudo cala
Na beleza que resplandece!