O Limiar do Adeus

I
A
balada das horas fustiga,
abrindo caminho onde vejo fronteira...
Onde afinal esta minha inimiga,
a sua loucura nestes tempos, beira...?

II
S
ão escassos os minutos a serem levados,
os jardins puídos não existem mais,
meus céus de lembranças regados,
de outros raios de sol não vê os sinais!

III
A
balada das horas entreolha,
e vê quão frágil é este opositor,
é bem menos que o sereno que molha,
o trêmulo lábio a procura de amor!

IV
A
brisa que acolhe esta mão profana,
que busca meu tempo abreviar,
sopra também o suspiro que emana,
de quem sua metade ainda quer encontrar!


xxeasxx

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 11/02/2010
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T2082428
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