Para Quantos Poetas...
Para quantos poetas
Ainda serás um abismo de luz?
Cantam-te na profundidade
Mas temem tuas iras
Só as auroras boreais - Jamais!
Quantos cânceres
Nas peles plantarás?
Mas te amam os suicidas:
Não te lastimam jamais!
Quantos poetas sorverão em fogos
Os teus versos de magmas
Para que eclodam as poesias
Das gargantas dos Vulcões?
Mergulhamos com a inocência
Na tua magnitude
Ah quantas vicissitudes, porém, calais?
Antes fôssemos sempre a lua
Antes... qualquer morta fagulha
De teu distante esgotar!
Gigio Jr (Alvoradas-2010)