UM AMOR DE VERDADE

Neste amanhecer em raios fugidios, trazem à tona tantos sentimentos. Lágrimas que derramei prevendo o fim do amor, tão sentida o silêncio me tomava, somente o soluçar era constante...golpes repetitivos do que era previsível!

Um amor de ilusões, de mentiras oriundas de um sentimento banal
Fostes escravo da sua própria maledicência, destruíste a única verdade em tua vida...o amor desmedido, sincero e integro...

Por amar-te, me isolei do mundo...fiz-me flores a perfumar-te
Fiz-me sorrisos para alegrar-te...De certo isso aconteceria,
pois és um poeta aventureiro...vives suas fantasias, falsas magias
não se detém a realidade...mascaras a essência, se entregas aos sonhos , estes são melhores de ser vividos, universo em que nosso querer prevalece...

E por pecar no abandono, jogastes ao mar as cinzas...cinzas minhas que hoje fazem parte do vento, da suave brisa, corro o mundo em meu indo e vindo e assim me permito, tocar as faces, soprar segredos, trazer lembranças e esperanças...
Em meu canto revelo saudades, inspiro o amor em diversas tonalidades...parte de mim, de tudo que quis...um amor de verdade!
Um amor feito de raios dourados, de noites de lua cheia,
de canto de sereia, de flores , do céu de estrelas...

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 07/02/2010
Código do texto: T2074222
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