COMO HOMEM, COMO MENINO, COMO A VIDA QUER

Quando deixei a pequena fonte de luz

Escorrer pelas falhas em minhas mãos

Eu caí sobre meus joelhos calejados e gritei como nunca havia gritado

Sabe, minha garganta não é eterna

Apesar das palavras terem o espírito imortal

Entretanto, como homem, sei dos limites

A luz se foi junto com o calor

E eu não estou tão forte para perde-los dessa maneira

Como homem, me sinto um menino perdido e sozinho

E toda sabedoria que julguei possuir

De nada me adiantou e em nada me ajudou

Pois a verdade se experimenta, a verdade não se impõe

Como menino chorei e chamei pela minha mãe

Ela veio e como mãe, me fez sentir um homem

O destino ainda bate a porta, foi o que ela me disse

Criar outros valores preenche o vácuo emocional

Crer é uma questão de tentar e provar

Viver é uma arte abstrata, entende quem pinta, aprecia quem quer...

Pássaro das Palavras
Enviado por Pássaro das Palavras em 29/12/2009
Reeditado em 29/12/2009
Código do texto: T2000463
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