UM PASSARINHO NA MINHA JANELA



Eu já estava deitado
Mas permanecia acordado
Ouvindo a chuva forte
Bater no telhado
Convidando a continuar
Na cama... sonhando!
A mente da gente
(ou pelo menos a minha mente)
Povoa-se de sonhos...
Sonho acordado, às vezes
São sonhos que vêem
E sonhos que vão...
Muitos deles se esquecem
Ou permanecem na mente...
Sonhos de criança
Do sorrir e do brincar;
Sonhos que aquecem
Sonhos que fazem chorar...
E hoje sonhava acordado
Aconchegado em mim, e quietinho
Quando alguém bateu... Tóc!
Não respondi e... Tóc, tóc!
Chamei e ninguém respondeu
Abri a porta de mansinho
E era você... Meu sonho!
Suave como a manhã que chorava
Com braços e abraços que tocaram
O fundo da minha alma de criança...
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Como um lindo passarinho
Que voando batia insistentemente
Na minha janela...!