Manhã
Os primeiros raios de sol rompem a escuridão
E a manhã é saudada com uma leve canção
Que ecoa pelos cantos da natureza em alerta
Anunciando o fim da aurora já desperta
As verdes folhagens luzem gotas transparentes
E mostram suas exuberâncias sorridentes
Enquanto o gramado mais parece um tapete persa
Esparramado na fofura e verdura espessa
Debaixo de tudo pousa a mãe terra
Silenciosa e fecunda na paz que encerra
Abrigando a natureza com o seu calor
Perpetuando-se como sinônimo sincero de amor
Os animaizinhos correm soltos pelo campo
Longe dos seres humanos que causam espanto
É hora de respirarem saúde e energia
Para depois ganharem o alimento do dia
Nesse panorama entram os pequenos insetos
Corriqueiros, quase temíveis e espertos
Integram o grande espetáculo da vida
E contribuem para manter a natureza colorida
A alegre manhã convida para a festa da natureza
E o vento frio que entra pelas narinas dá a certeza
De que muito melhor que possuir qualquer riqueza
É ter sentidos para apreciar toda essa beleza