Mão de madeira

Em tempos de ramo,

Que brotou de joelho em terra,

Fez jus a vida...

Doando vida à infância, com seu muito pouco,

E falhos dias.

E com as estações, tornou-se grande!

Arqueando-se em galhos e frutos,

Gerando em seu tronco, novos ramos.

Doando sorte e uma sombra amiga,

Nos calorosos dias e nas tempestivas noites.

Eis então! Uma mão criada do cerne

E dos verdes e das verdades...

Gerada nas terras e nas lutas,

Que hoje jaz seca e avermelhada,

No mesário da saudade.

...........” Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 25/11/2009
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