Mão de madeira
Em tempos de ramo,
Que brotou de joelho em terra,
Fez jus a vida...
Doando vida à infância, com seu muito pouco,
E falhos dias.
E com as estações, tornou-se grande!
Arqueando-se em galhos e frutos,
Gerando em seu tronco, novos ramos.
Doando sorte e uma sombra amiga,
Nos calorosos dias e nas tempestivas noites.
Eis então! Uma mão criada do cerne
E dos verdes e das verdades...
Gerada nas terras e nas lutas,
Que hoje jaz seca e avermelhada,
No mesário da saudade.
...........” Catarino Salvador “.