Serenata
Ele era um romântico incorrigível
Dedilhando com mestria
As cordas do velho violão.
Ela era uma dama sob o véu
Acenando com certeza
Promessas de um talvez.
Dentro da noite azul ele cantava
"Abre a janela oh, querida
venha ver o luar cor de prata..."
Mas, contra o peito ela apertava
A velha carta de letras de bordadas
De outro amor
Que muito longe ia...