Castelo

No castelo, em ruínas,

por entres o musgo das pedras,

crescem heras, infiltra-se o vento.

Pelo chão de pedras gastas,

caminha o silêncio.

Relógio quebrado,

horas presas no tempo.

Segue a vida

e no castelo de sonhos,

paredes mortas aprisionam,

dos fantasmas, o lamento.

Asta Vonzodas
Enviado por Asta Vonzodas em 07/07/2006
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