Tragando o azul puríssimo.

De me encostar ao teu ombro

Percebendo o silêncio límpido

E sonhar os mesmos sonhos

Embalados no murmúrio da água correndo

Embrenhados no matiz de verde intenso

Pontilhado de flores abrindo.

De me perder contigo olhando

O deslumbramento da montanha azul

Recortada, pudica, fechada

Encerrando a magia do entardecer.

Quanto gostaria, meu amor,

De, na tua, a minha mão recolher!