INSOLENTE MEDÍOCRE
O que estão todos a falar?
Quem sois vós,
Ou o que deferem ser?
Vós, não sabeis viver
Nem absolutamente existir.
Seus atos baixos
Contrapõe as verdades que digo,
Não fui rude ao falar-te
Que os sons são tocáveis
Ou que as cores iluminam,
Mas agora, baixo-me ao teu nível
Seu insolente progressivo.
Achas que podes indagar-me
Por seus motivos ignóbeis?
Contudo, nem ao menos
Percebes o quão ignóbil é sua vida.
Impreciso em meu paladar afiado
Ainda sei ponderar-me mais que vós
E depondo sobre as línguas vãs
Rebelo-me ao teu posicionamento
E numas simples palavras soltas
Imploro a sua ignorância
Que me dê;
Um pouco menos de atenção.
Daiane Durães e Frederico Sales