INSOLENTE MEDÍOCRE

O que estão todos a falar?

Quem sois vós,

Ou o que deferem ser?

Vós, não sabeis viver

Nem absolutamente existir.

Seus atos baixos

Contrapõe as verdades que digo,

Não fui rude ao falar-te

Que os sons são tocáveis

Ou que as cores iluminam,

Mas agora, baixo-me ao teu nível

Seu insolente progressivo.

Achas que podes indagar-me

Por seus motivos ignóbeis?

Contudo, nem ao menos

Percebes o quão ignóbil é sua vida.

Impreciso em meu paladar afiado

Ainda sei ponderar-me mais que vós

E depondo sobre as línguas vãs

Rebelo-me ao teu posicionamento

E numas simples palavras soltas

Imploro a sua ignorância

Que me dê;

Um pouco menos de atenção.

Daiane Durães e Frederico Sales

Daiane Durães
Enviado por Daiane Durães em 04/10/2009
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