Ecos de mim
Gritei ao eco...
e dele nada voltou,
a nao ser a mágoa imensa,
da instância em que estou!
Rasguei, em desespero,
minhas vestes de cambraia,
atirei-as com desprezo
para as ondas do mar,
e na praia, assim desnudada...
sem enfeito,nem adorno,
entreguei-me aos ecos, d' além,
numa viagem sem retorno!
Ah! Senhor do fundos,
desse Oceano imenso
prende-me em tuas correntes,
tuas masmorras mereço
Por castigo de meu devaneio,
de amar quem eu nao devo
nada mais me resta, de permeio,
senao recolher-me em degredo!
Exausta,
desisto da luta,
e em espuma embalo-me em sono,
e na areia tangente,
jazem os restos de gente,
um último suspiro exalo,
e meu corpo ...abandono!
Gritei ao eco...
e dele nada voltou,
a nao ser a mágoa imensa,
da instância em que estou!
Rasguei, em desespero,
minhas vestes de cambraia,
atirei-as com desprezo
para as ondas do mar,
e na praia, assim desnudada...
sem enfeito,nem adorno,
entreguei-me aos ecos, d' além,
numa viagem sem retorno!
Ah! Senhor do fundos,
desse Oceano imenso
prende-me em tuas correntes,
tuas masmorras mereço
Por castigo de meu devaneio,
de amar quem eu nao devo
nada mais me resta, de permeio,
senao recolher-me em degredo!
Exausta,
desisto da luta,
e em espuma embalo-me em sono,
e na areia tangente,
jazem os restos de gente,
um último suspiro exalo,
e meu corpo ...abandono!