ORQUÍDEA

De uma matéria morta

Vejo uma vida ressurgir

Madeira podre

Que ficava jogada

Hoje é ornamentada

Pelas folhas belas de uma orquídea,

Parasita que vejo parado

É a beleza do mundo,

Esse mundo meu

Pequeno e simples,

Mas meu,

Onde a alegria sorri

E não me cobra o seu esforço

De oferecer esse esboço

Que desabrocha e se mostra pra mim.

Júnio Dâmaso
Enviado por Júnio Dâmaso em 27/06/2006
Reeditado em 19/02/2018
Código do texto: T183367
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