Anjo Negro
Que peso suporta minhas costas
Que fado me foi destinado
Aceito, façam tuas apostas
Que em pouco estarei alado
Um anjo negro à procura
Dos coronéis quais juras fiz
Achá-los no inferno, porventura,
E castigá-los como eu quis
Meu peito se infesta agora
De ódio e sede por vingança e
Lhe digo, se espero piora
Pois carcome a tua esperança
Tal peso que suporta minhas costas
Infestado de terrores e desgraça
Descarregarei em vós como resposta
E verei-vos, então, em carcaça!