A testemunha

Amanhece!

A chuva ainda cai...

E o sono não veio.

Que poeta dorme em meio a versos que nascem?

Versos e chuva aspergidos da madrugada ao alvorecer.

Cinzenta manhã de segunda feira.

O sol veraneia em algum lugar.

lua crescente...

sono ausente...

versos...

vertentes.

A noite, a madrugada e a chuva escorrem...

Poeta em vigília é testemunha, perpetua o presente em versos.

Quiçá canções.

Anita D Cambuim
Enviado por Anita D Cambuim em 05/09/2009
Reeditado em 07/02/2011
Código do texto: T1793509
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