MAGIA DA NATUREZA!
Comove-me o ar que eu respiro
A força do sol, ao nascer, que brilha.
As pedras que surgem em minha trilha
E que, com toda calma, eu as retiro.
Alenta-me, das aves, o gorjeio
Que com destreza constroem seus ninhos.
E sabem desviar-se dos espinhos
Posto que dos filhotes, é o esteio.
Entrego-me com alma à beleza
Que ao longe o meu olhar avista
E quão completamente me conquista
Os bens inefáveis da natureza!
Quisera voejar sobre os mares
Misturar o meu canto ao oceano
Um poema assaz parnasiano
Pudesse atingir todos os luares!