Igual a rosa.
Igual a rosa.
Saudação,
toca-me
os meus braços, as minhas mãos,
falai-me por favor.
Então calada ela se retrai,
e eu a respeito no seu silencio.
só o seu olhar me toca,
direto em mim,
emudecida.
Nem um som,
só o aroma,
a luz brilhante do olhar,
o seu perfume.
Digo-te não há necessidades,
então ficai calada,
assim parada.
igual ao ramo de rosas,
exalando seu perfume
Igual as rosas
calada radiosa,
bela cativante,
assim te admirarei mais profundamente,
o mistério da tua beleza.
Não me diz nada,
fique parada,
deixa o vento tocar seus cabelos,
iguais as rosas,
que deixa a brisa beijar suas pétalas.
Não me fale nada,
deixe-me amá-la,
a distancia,
profundamente tocá-la com os olhos da alma,
senti-la com o coração.
Em silencio,
deixem-me beijá-la,
Levemente acariciá-la,
Só com as minhas emoções,
na minha imaginação,
amo-te.
Assim como a rosa sois tão frágil,
que só levemente,
um pouco longe,
muito gentilmente poderei conquistá-la.
Cláudio D. Borges.