Ode a alvorada

Nesse arrebol onde a vida se deleita.

Nesse sol luminoso, deita o dia preguiçoso.

Deixo o beijar desse novo dia,

acariciar-me, acordar-me,

para apreciar a terra ainda adormecida,

embebida de alvas floridas do amanhecer...

E o frescor da manhã nos acordar,

a fauna sendo lavada pelo sereno da madrugada...

Enquanto isso o som da vida entoa,

os ramos e as folhas se debatam,

no vento brando lírico verde da terra...

Nesse alvor eu também interajo,

é uma parte de mim...

Se eu não ficar harmonizado com cada alvorecer

me sentiria uma semente sem vontade de viver,

sem querer germinar, sem inspiração para amar...

Cláudio domingos Borges