A lua que é minha
Sinto gozo ao despojar do crepúsculo,
vejo porvir a melodia da aurora.
A lua mergulha no mar onde o sol surge,
para sorrir e me levar por ai afora.
Sou filho da arvore, adotado pelo mundo,
por um espaço que rege todos os passos.
Vivo, atento e suave não me iludo,
segurança e calma me trás os seus braços.
E nessa noite de gala como outras,
olhar para ti como só minha lua.
Pois o teu carinho me inunda.
E neste céu com seu véu formoso,
se entregar a escuridão da noite iluminada.
Pois tua luz ilumina meus sonhos e minha estrada.
Laranjal Paulista, 2002