C I G A N A S
No sopé de montanha
Um riacho, uma ponte...
Coacham os sapos.
O abandono dos ecos
Embrenhados na mata
Vão se consolar.
Brotam margaridas
À beira do charco
Vestidas de branco
Espreitando o luar
[ É festa cigana ]
Divinos acordes!
E dois violinos
Encrespam o ar
Pelo acampamento
Em toscas barracas
Reluzem as chamas
Dum fogo que inflama
Que faz clarear
Os corpos delgados
Febris, cadenciados
Feito sêres alados
Que se põe a girar
Elevam-se os braços
Se agitam pulseiras
Em gestos sem par
As margaridas
De branco vestidas
Então condoídas
Abrandam os sapos
Em suas feíuras
Absortos, olhar de soslaio,
Apostos a espiar
As lindas ciganas
Ao som dos violinos
Bailando ao luar
No sopé de montanha
Um riacho, uma ponte...
Coacham os sapos.
O abandono dos ecos
Embrenhados na mata
Vão se consolar.
Brotam margaridas
À beira do charco
Vestidas de branco
Espreitando o luar
[ É festa cigana ]
Divinos acordes!
E dois violinos
Encrespam o ar
Pelo acampamento
Em toscas barracas
Reluzem as chamas
Dum fogo que inflama
Que faz clarear
Os corpos delgados
Febris, cadenciados
Feito sêres alados
Que se põe a girar
Elevam-se os braços
Se agitam pulseiras
Em gestos sem par
As margaridas
De branco vestidas
Então condoídas
Abrandam os sapos
Em suas feíuras
Absortos, olhar de soslaio,
Apostos a espiar
As lindas ciganas
Ao som dos violinos
Bailando ao luar