“Anjo Estrelar”
(Luiz Henrique)
Que noites eram aquelas
jamais vistas em nenhum outro lugar
em que o céu, esplendorosamente estrelado
iluminava o caminho do menino
Havia uma dentre elas
menos intensa, mas de brilho singular
sua cor: nuances entre o azul e o amarelado
parecendo dona do meu destino
Inda hoje abro as janelas
nas noites em que insone varo a madrugar
expressando em poemas o espírito rebelado
sua luz - suponho – descortino
Vejo as pontas singelas
imagino e creio seja ela a me espreitar
transmudada em meu anjo de guarda alado
a apiedar-se do meu desatino
E ouço sua voz
apenas eu, somente:
“A vida é atroz
- lamentavelmente ...”
- poesia com registro de autoria
- imagem copiada do google (titularidade desconhecida)