Colorem a alma, as asas das borboletas
Que voam calmas nos quadrantes
Oblíquos do sol quase morto
Tudo entorpece a mente amortecida
Sem liberdade
Eu as procuro borboletas
Na luz, nas sombras
Nos meus temores,

Quero ir e voltar
Mas não tenho convicção
Minha consciência está fechada

Felizmente a  tarde mansa vem
As mãos da preguiça me atam
Minhas pálpebras farfalham
Fechando meus olhos

Existir então  já não dói          
Meu  corpo sem as correntes da dor
Flutua
Debaixo do céu sem luzes!

 
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 05/07/2009
Reeditado em 04/03/2020
Código do texto: T1683438
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