UM PASSADO AINDA PRESENTE
As vozes de meu quarto
Soam, verdadeiramente, a partir de meu espírito fatigado
Em noites em claro
Minha mente queima em imagens passadas
E escondo toda minha arrogância
Sob o manto da maturidade e razão
Não há felicidade onde a imaginação
Conduz à um abismo de orgulho
E onde guardei as sensações boas
Que um dia guiaram meu corpo?
Todas as cores são cinzas em tons diferentes
Posso encontrar o meu caminho
Ao tentar induzir que pessoas estranhas encontrem os seus?
O meu sacro-manto da juventude caiu
E as crises internas consomem meus sonhos infantis
Se somente eu estou certo
Então deveria ir para bem longe daqui
Mas não pode haver um bom lugar para um corpo
Cuja a mente está judiada pela emoção confusa
Se a razão prevalecer, vou perceber uma esperança surgir
Mas antes devo voltar a ser aquele que já fui
A dor do passado deve ser extirpada...