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G E A D A

O campo encoberto
num branco lençol
se encolhe gelado
à espera do sol
Chaminés em fumaça
desenhando cordões
dão recados de afetos
que beiram fogões
No véu da neblina viajam  vapores
Sonhando às nuvens de onde virão
No ciclo das águas em pingos de chuva
Abrindo sementes dormentes no chão
E olhares  contemplam o  rasgo do espaço
Aberto entre o gêlo e um céu tão azul
Se  perdem nos  traços da tela divina
Pintada por Deus ao povo do Sul