Uma poeira

Vagando em imundo vagão

Grudada feito chiclete

Tirando meu sono!

Minha paz!

Ah! Assim não dá!

Para de jogar veneno

meu intelecto

vive a brigar...

Não quero ouvir mais!

Sua imunda ofensa!

Quer me pisar

Não! Não vou deixar!

Chega!

Tenho o direito de limpar meu coração

Minha consciência é limpa

Você é que tem!

Um doente coração!

Uma poeira!

Vagando em um imundo vagão

Assim é você

Triste solidão...

Não vai me levar...

Ao seu poço!

Depressão.

AldaCristina
Enviado por AldaCristina em 22/06/2009
Reeditado em 22/06/2009
Código do texto: T1662095