Pôr-de-sol

Edson Gonçalves Ferreira

Quando a tarde caia,

Contemplava o pôr-de-sol e as aves no céu

Faziam um bailado tão lindo que meus olhavam umedeceram

E, quando vi, entrou pela sacada do prédio, como benção

Uma pomba branca, branca

Veio arrulhando ternamente

Subiu na minha mão e, dando duas ou três bicotas suaves,

Voou de novo, deixando-me contemplativo

A pensar no Pobre de Deus!

Divinópolis, 15.06.09

edson gonçalves ferreira
Enviado por edson gonçalves ferreira em 15/06/2009
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