Pôr-de-sol
Edson Gonçalves Ferreira
Quando a tarde caia,
Contemplava o pôr-de-sol e as aves no céu
Faziam um bailado tão lindo que meus olhavam umedeceram
E, quando vi, entrou pela sacada do prédio, como benção
Uma pomba branca, branca
Veio arrulhando ternamente
Subiu na minha mão e, dando duas ou três bicotas suaves,
Voou de novo, deixando-me contemplativo
A pensar no Pobre de Deus!
Divinópolis, 15.06.09