Tarde

Fatídica tarde

enegrecida

que me arrebatou o espirito.

De um movimento esquecido

se firmou o inferno.

Não bate o espirito?

Mentira.

Ainda está lá o mistério

por desvendar.

Trabalho cansado

este de prosperar.

Luzes que enaltecem

querem-se vislumbrar.

Eu sou o guerreiro

cansado de esperar.

Que teme a loucura

de Te abandonar.

Silêncio absorto

do destino morto,

onde te vais cessar?

Hoje não tenho sono,

tenho vontade de me enganar.

Lídia de Sousa

yin
Enviado por yin em 25/05/2006
Código do texto: T162645