O ser e o não ser do eu
Páginas nunca antes apagadas
Palavras pálidas fazendo-se só
O egotismo em pranto e brando
Um acatado entre prantos e nós!
A utopia efêmera do eu
O tão eu, sozinho e abdicado
Execrável sensibilidade do ser
Vida tão impudica dos Zeus!
Brinca do sim, fui, não fui, serei...
Sou não sou, não serei, fui...
Afirmo, serei, fui, e eu sou!