O ser e o não ser do eu

Páginas nunca antes apagadas

Palavras pálidas fazendo-se só

O egotismo em pranto e brando

Um acatado entre prantos e nós!

A utopia efêmera do eu

O tão eu, sozinho e abdicado

Execrável sensibilidade do ser

Vida tão impudica dos Zeus!

Brinca do sim, fui, não fui, serei...

Sou não sou, não serei, fui...

Afirmo, serei, fui, e eu sou!

Marcos Antony
Enviado por Marcos Antony em 17/05/2009
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