Não Existe Fim
Frente ao oceano
imenso... desumano...
Ah!... o pequeno rio
treme e geme...
Recorda sua jornada
sentida, arriscada
entre montanhas,
caminhos sinuosos,
florestas,
campos espinhosos,
cumes
e a noite
o lume das estrelas
guia na escuridão...
Afeição,
porque rio
tem coração!
E então floridos campos,
encantos,
o manto do luar
e o rio a caminhar
seguindo seu rumo,
ladeado por grumos
de branca areia...
Mas tudo é passado
E o rio não pode voltar
Seu destino é o mar.
Mesmo com medo
Tem que se atirar
e penetra na escuridão,
nesta grande extensão
ah!... vastidão...
E se transforma.
Já não é rio,
É oceano.
Desaparecimento...
Renascimento!
Frente ao oceano
imenso... desumano...
Ah!... o pequeno rio
treme e geme...
Recorda sua jornada
sentida, arriscada
entre montanhas,
caminhos sinuosos,
florestas,
campos espinhosos,
cumes
e a noite
o lume das estrelas
guia na escuridão...
Afeição,
porque rio
tem coração!
E então floridos campos,
encantos,
o manto do luar
e o rio a caminhar
seguindo seu rumo,
ladeado por grumos
de branca areia...
Mas tudo é passado
E o rio não pode voltar
Seu destino é o mar.
Mesmo com medo
Tem que se atirar
e penetra na escuridão,
nesta grande extensão
ah!... vastidão...
E se transforma.
Já não é rio,
É oceano.
Desaparecimento...
Renascimento!