OPOCÉFALO
A opotética estação do ano em vertigem
Na falsa reação de tudo
Givago contempla as orlas
Pequenas e vagas hemácias
Gertrudes repele o inseto
Em beijo atento na vaga
Repete um erro patético
Circula nas bordas do lago
Mergulha o pé na cevada
Cansada desliza em ossso
Curvada peneira a água
Lesada despreza o corpo, em olente mistura de lares
Contempla o giz na farpa verde que encobre horizonte
Sem braços coitado se arrasta
E casto, incapaz no jogo, respinga palavras no lago
Cali serena e destra, devolva minha costela
Cavando em si simetrias
Menerdos na farta sugestão
Mensuráveis verrugas caladas em calda
Pula à cata do verde, e nele alaga a seiva em catride
Sirene ressoa as vagas
Carnudos pedaços de vento
Sabores adoçados em seiva
Variações que comem a quantidade
Vermentes menções quânticas
O pai com seus belos chinelos, meneou farpas na unha
Condenando a pequena á correr
Correr...correr, correr...
Corroendo em si a própria versão
Girando, com prótons...girando
Cansada quebrou-se os ossos
Coitado em mim se afugenta
Vagando em vérticese palco
O cômico ingrediente do artista
Que perdeu a própria ossada
Opocéfalo sem a física alpa
Genuinos calos de pavos
Insulina no corte sereno
Que abriga em ferida...vertida no lago
Que aos poucos retroceda na Alba Funesca
Para um enterro de bolas de hidrogênio e seiva
À escorrer pela grama em sentido horário
Para a própria Mente.