Quando cheia
Todos ignora, a doce lua
Cheia de brilhos, no alto
Passeia impunemente
Completamente nua
Na minguante sozinha
Machuca-se, se amua
Recolhe-se mais cedo,
No céu se esfria,
Se corta, se estua
Na fase crescente
Reaparece ansiosa
Camuflada, se encolhe, jejua
Olha furtivamente a terra,
Dissimula-se
Mansamente
Flutua
Quando Nova, a lua
Donzela cheia de desejos
Faz charme, se tatua
Suspira pelo poeta
Sonha, para que este,
Lhe faça versos
E neles, a possua!
Todos ignora, a doce lua
Cheia de brilhos, no alto
Passeia impunemente
Completamente nua
Na minguante sozinha
Machuca-se, se amua
Recolhe-se mais cedo,
No céu se esfria,
Se corta, se estua
Na fase crescente
Reaparece ansiosa
Camuflada, se encolhe, jejua
Olha furtivamente a terra,
Dissimula-se
Mansamente
Flutua
Quando Nova, a lua
Donzela cheia de desejos
Faz charme, se tatua
Suspira pelo poeta
Sonha, para que este,
Lhe faça versos
E neles, a possua!