Noite, oh! Luar terno e ardente
Vertente nesta solidão sombria
Eu com a minha alma tristemente
Sinto uma enorme melancolia.
 
Nas alamedas dormem as sombras
Os viajantes que de seu rumo se perderam
Muitos dormem sobre as alfombras
Desvencilhando do cansaço que o abateram.
 
Pouco a pouco a lua vai perdendo seu brilho
E a sua brancura, em breve desaparecerá
Vira o sol acordando o adormecido andarilho
Mostrando que breve o dia amanhecerá.
 
Em gesto de preguiça o fará despertar
E com um gesto de amor os aquecerá
Voltando ao seu caminho os conduzirá
E estará  em sua companhia até outra noite voltar.
 
 
ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 24/04/2009
Código do texto: T1556589
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