O coração sente
Esconde-se num canto um desprezo
Um desdém que jamais se esquece de quem
Uma mágoa, como um trauma, quase um medo...
Que por distração repita o enredo
Reveza-se com os bons momentos
Com prazeres, ainda que pequenos...
Com saudades... Desejos de bons tempos...
Como antídotos para aqueles venenos
Concentra, se foca e procura
Espera, descobre, se roga e provoca...
Lugares, climas, circunstancias e figuras...
Que de alguma forma ao coração toca