*AO MIRAR-TE...*
Vejo a mão do escultor sobre a tela
Projetada com esmero e requinte
Numa amplidão mágica revela
Todo poder ao olhar de um pedinte
Para que tenha o mesmo direito
De usufruir da festança um naco
Mesmo como passageiro com preito
Pousar distante com olhar opaco
Tudo encontro no desenho da arte
Terra imensa sem alguma valia
Tesouros acumulados em baluarte
Mãos que trabalham outras em abolia
Tudo projetado em abundância
Luar poético ou vento em esplendor
A canção das aves em consonância
O gemido do trovão, do sol torpor
Está bem ali a tela suspensa no ar
Abastecida de amores e desamores
De sonhos que nunca vão brotar
De sucessos de domínio raptores
Tu terra amada fértil e grandiosa
Ao mirar-te em tua beleza suprema
Choro-te por tanta mancha nebulosa
E ocultas nela teu poder-dilema
Vejo a mão do escultor sobre a tela
Projetada com esmero e requinte
Numa amplidão mágica revela
Todo poder ao olhar de um pedinte
Para que tenha o mesmo direito
De usufruir da festança um naco
Mesmo como passageiro com preito
Pousar distante com olhar opaco
Tudo encontro no desenho da arte
Terra imensa sem alguma valia
Tesouros acumulados em baluarte
Mãos que trabalham outras em abolia
Tudo projetado em abundância
Luar poético ou vento em esplendor
A canção das aves em consonância
O gemido do trovão, do sol torpor
Está bem ali a tela suspensa no ar
Abastecida de amores e desamores
De sonhos que nunca vão brotar
De sucessos de domínio raptores
Tu terra amada fértil e grandiosa
Ao mirar-te em tua beleza suprema
Choro-te por tanta mancha nebulosa
E ocultas nela teu poder-dilema