(imagem: vista da minha aldeia, o céu aberto em paisagem de cortar a respiração... ao fundo, o Marão...)
(Lembram-se da saga "Epopeia duma rua?"...)
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdealegria/1012939
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdealegria/1014364
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdealegria/1014733...
Relembrando excertos:
CLARALUNA perguntou-me:
"-Tera, onde era essa morada,
Essa rua, essa calçada
De que falas com amor?
Será que essa rua existe
Ou é a saudade triste
Daquilo que não ficou?
O teu cantar é bonito,
O tom plangente é um grito
De belas canções de amor,
De Portugal do passado
Que hoje vive afobado,
Preocupado com a dor.
Será que o tempo retorna
Ou a saudade transforma
As pedras lisas em flor?
Minha linda poetisa,
O teu canto me encantou!"
E, pra completar a epopeia
Da rua da minha saudade,
Vou só agradecer que creia
No sêlo de autenticidade:
Essa morada mora
Dentro do meu coração,
Mas é calçada de Vida,
Não duvidem disso, não!
Atravessa uma aldeia
Encostadinha às colinas,
Bem de frente pro Marão
E cercada de verdes vinhas.
A subir nos leva ao céu,
A descer nos leva à igreja,
E a casa da minha infância,
Como um rio, ela bordeja...
Foi lá que aprendi a rir,
Sei as pedrinhas de cor,
E da minha janela vi
Passar o meu primeiro amor.
E ainda dá pra sentir
(Mas só na minha saudade!),
O aroma do caramelo,
Quando a intensa actividade
Das vindimas esbanjava
Bagos preciosos no chão,
E os carros de bois passavam,
Conduzidos por fortes mãos,
Faiscando chispas nas pedras
E assobios no coração..."
(Figueira do Douro, concelho de Lamego, Portugal, é a morada da minha rua)
(Lembram-se da saga "Epopeia duma rua?"...)
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdealegria/1012939
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdealegria/1014364
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdealegria/1014733...
Relembrando excertos:
CLARALUNA perguntou-me:
"-Tera, onde era essa morada,
Essa rua, essa calçada
De que falas com amor?
Será que essa rua existe
Ou é a saudade triste
Daquilo que não ficou?
O teu cantar é bonito,
O tom plangente é um grito
De belas canções de amor,
De Portugal do passado
Que hoje vive afobado,
Preocupado com a dor.
Será que o tempo retorna
Ou a saudade transforma
As pedras lisas em flor?
Minha linda poetisa,
O teu canto me encantou!"
E, pra completar a epopeia
Da rua da minha saudade,
Vou só agradecer que creia
No sêlo de autenticidade:
Essa morada mora
Dentro do meu coração,
Mas é calçada de Vida,
Não duvidem disso, não!
Atravessa uma aldeia
Encostadinha às colinas,
Bem de frente pro Marão
E cercada de verdes vinhas.
A subir nos leva ao céu,
A descer nos leva à igreja,
E a casa da minha infância,
Como um rio, ela bordeja...
Foi lá que aprendi a rir,
Sei as pedrinhas de cor,
E da minha janela vi
Passar o meu primeiro amor.
E ainda dá pra sentir
(Mas só na minha saudade!),
O aroma do caramelo,
Quando a intensa actividade
Das vindimas esbanjava
Bagos preciosos no chão,
E os carros de bois passavam,
Conduzidos por fortes mãos,
Faiscando chispas nas pedras
E assobios no coração..."
(Figueira do Douro, concelho de Lamego, Portugal, é a morada da minha rua)