NUM CANTO QUALQUER

NUM CANTO QUALQUER

Num canto qualquer em um quarto, meus dedos insistem em descrever

Meus maiores desejos florescem como flores na primavera.

Desejos sim, mais desejos de homem em busca do verdadeiro e mais puro amor.

Um sentimento que cala os lábios num silêncio sem fim.

Silêncio que só é interrompido pelas batidas de um coração inflamado de amor.

Fogo esse que cala a boca, resseca os lábios, pede socorro a mente.

Sim o corpo deseja, o corpo procura, o corpo grita.

Num esforço limitado de pensamentos.

Pensamentos que se descrevem hora lágrimas hora angustia.

O tempo parece que parou, o corpo espera cansado.

Os olhos observam atentos aquele papel umedecido de lágrimas.

Sobre o papel dedos trêmulos numa sintonia de desespero.

Mesmo assim nessa penúria, o desejo de amar me consome

Me arrebata como uma pequena flor que é desejada por sua beleza e perfume.

Onde o agressor toma entre seus dedos seu primeiro crime sem discrição.

Sua fascinação é clara e obvia mais acima de tudo, insana.

Sua mente retorna do abismo dos desejos da carne.

O corpo respira novamente o doce gosto de liberdade.

O homem novamente volta a ser criança.

Até que o amor novamente floresça em seu coração

ass Dmarques

Dmarques
Enviado por Dmarques em 06/03/2009
Código do texto: T1472538
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