O homem e a natureza

A cavalo, como sempre
encontra um conhecido
toca na aba do chapéu.

Uma maneira de
comprimentar, admiro
como toda a sua vida..

Tão rude, se mistura
com a natureza.
Completamente solitário .

Negocia, troca cavalo
compra vaca, nos negócios
entram porca, leitõezinhos.

Tenta pegar um
para que eu veja
mamãe não deixa.

Sem um grama
de gordura, magro
de saúde, vida pura.

Compra tres cavalos
amarra um no rabo
do outro, puchando.

Se sente sono
desce do cavalo
dorme debaixo da árvore.

Puro, ainda acredita
nas pessoas, nos visinhos
para ele nada mudou.

Conhece o tempo
faz previsões
hoje teremos chuva.

Agachado no fogão
á lenha, medita
sono vem, vai dormir.

Tosse o incomoda
resultante do cigarro
conseguiu parar.

Mas a cachaça não
bebe, fica alegre
fala, nos conta casos .

Como gostaria de
ser ele, impossível
sei, mas esse meu irmão!

Sinto que o abandonei
vontade de ve-lo
me falta coragem.

Espere, assim que
me sentir fortalecida
espiritualmente, irei.

Passearemos a cavalo
falaremos sôbre tudo
farei as comidas que gosta.

Partir, como?
ficar não posso
por isso não vou...
martamaria
Enviado por martamaria em 04/03/2009
Reeditado em 04/03/2009
Código do texto: T1468721
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