GRITO DO GUERREIRO

Não temo castigo
hoje eu brigo
apanho o inimigo
eu ofusco o luar.
Vou fazer a devassa
enfrento a desgraça
nada por mim passa
hoje esmago o mar.

Tomarei emprestada
de um deus a espada
hoje tudo ou nada
ela quero matar.
Aqui no alto da serra
enfrento a guerra
a luta só encerra
quando ve-la rolar.

Hoje tenho braveza
essa maldita tristeza
tenho certeza
mudará de lugar.
Instantes sangrentos
e gritos sedentos
fugirá até os ventos
estrela vai apagar.

Com a vitória então
com a espada na mão
ela caída no chão
então vou gritar.
matei a lembrança
acabou a esperança
está feita a vingança
deixe o guerreiro amar.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 04/03/2009
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