QUANDO ESTOU ENTRE AS FLORES

Me torno e também sou esse jardim!

E me transfiguro num buquê para presente

De um possível amor!

Sou de várias cores e raças, e me faço

Manjar para todas as religiões.

Flores plantadas por alguém, mas cultividas

Por minha admiração.

Quando estou entre essas flores,

Eu tenho perfume, sou um lindo caramujo

E um colibrí ladrão.

Servimos para a poesia, para o mel;

E formamos um oceano, quando somos rosas.

Flores que embelezam as mortes, viciam

Borboletas, promovem primaveras, e estampam

Os vestidinhos das debutantes que me esnobam.

MEU BLOG POÉTICO:

http://reinodalira.wordpress.com