Farol de Pirilampo

Acende teu candeeiro
É assim que posso te ver
Ilumina os meus olhos
Só assim saberei onde ir
Não me piques, não me firas
Não pense que és zangão

Voe leve e em círculos
Ilumine minha escuridão
Faça-me rir até gargalhar
Pela condição patética do mundo
Pela natureza demasiado humana.

Enfeitice minhas palavras 
Com teu brilho lusco-fusco
Não me deixe perdê-lo de vista
Leve-me até ao perfume das flores
Conte-me sobre o apreço da amizade
Cante o canto da poesia e do amor!