Relógio Suícida
A terra de tumulos esquecidos
a noite de uma solidão vazia
No desprezo de qualquer poesia
universo de uma triste canção
habita em sua mente uma cortina de glórias
fulminante ardor de uma paixão
semente do silêncio da história
enlouquecido com a doce ilusão.
o inverso é o regresso alheio
sepultas as vozes surdas do além
semelhança que sangra de dia
lembranças que o medo provém.
Luz deserta que contém as utlimas horas
testemunhas que o tempo lhe expira
somente de dentro pra fora
tortura da imaginação contínua.
Previlégio morrer sozinho
orgulho esculpido sem esperança.
Palavras executadas solenes
confortavelmente um relógio suícida