Relógio Suícida

A terra de tumulos esquecidos

a noite de uma solidão vazia

No desprezo de qualquer poesia

universo de uma triste canção

habita em sua mente uma cortina de glórias

fulminante ardor de uma paixão

semente do silêncio da história

enlouquecido com a doce ilusão.

o inverso é o regresso alheio

sepultas as vozes surdas do além

semelhança que sangra de dia

lembranças que o medo provém.

Luz deserta que contém as utlimas horas

testemunhas que o tempo lhe expira

somente de dentro pra fora

tortura da imaginação contínua.

Previlégio morrer sozinho

orgulho esculpido sem esperança.

Palavras executadas solenes

confortavelmente um relógio suícida

Didiovieira
Enviado por Didiovieira em 26/01/2009
Reeditado em 26/01/2009
Código do texto: T1405807