Quem me dera
Poder amar
Sorrir
Cantar
A dor redimir
Deixar a vida rolar...
À noitinha,
ir ao lago pescar,
ouvindo o som de mil sinos
na garganta dos sábias,
ou seriam hinos,
vindos do pomar?
Quem me dera
Uma casa pequenina
cercada de girassóis,
um jardim na colina,
onde a tarde bate o sol
ao cantar de rouxinóis....
Mil flores no arrebol...
Nada precisar...
nem ir, vir....
Sómente o doce cantar
a envolver o lugar...
marcariam o devir.
Por tarefa, á tarde, colher,
belos frutos no pomar.
Não sentir a dor doer,
não ter contas á pagar,
nem ter nada a perder...
Uma rede na varanda
Que é p'ros sonhos embalar,
pois a dor nefanda,
ali, não tem lugar...
Quem me dera,
livre poder voar...
respirar a primavera
dos jardins e do pomar,
sem contar cada vintém
pra pagar a "prisão",
e viver num largo espaço
á medida .... do coração
Poder amar
Sorrir
Cantar
A dor redimir
Deixar a vida rolar...
À noitinha,
ir ao lago pescar,
ouvindo o som de mil sinos
na garganta dos sábias,
ou seriam hinos,
vindos do pomar?
Quem me dera
Uma casa pequenina
cercada de girassóis,
um jardim na colina,
onde a tarde bate o sol
ao cantar de rouxinóis....
Mil flores no arrebol...
Nada precisar...
nem ir, vir....
Sómente o doce cantar
a envolver o lugar...
marcariam o devir.
Por tarefa, á tarde, colher,
belos frutos no pomar.
Não sentir a dor doer,
não ter contas á pagar,
nem ter nada a perder...
Uma rede na varanda
Que é p'ros sonhos embalar,
pois a dor nefanda,
ali, não tem lugar...
Quem me dera,
livre poder voar...
respirar a primavera
dos jardins e do pomar,
sem contar cada vintém
pra pagar a "prisão",
e viver num largo espaço
á medida .... do coração