INCONTENÇÕES

Fins de tardes

São inquietantes silêncios

Entre o horizonte e eu:

Cada qual espera o outro se ir.

E partimos silenciosamente

Sem irmos...sem notarmos...

Manhãs

São calmarias incontroláveis

Entre eu e o nascer:

Cada um apressa-se a voltar.

E voltamos indecisos

Às inquietudes das tardes.

Vilmar Daufenbach
Enviado por Vilmar Daufenbach em 17/01/2009
Código do texto: T1389594