INCONTENÇÕES
Fins de tardes
São inquietantes silêncios
Entre o horizonte e eu:
Cada qual espera o outro se ir.
E partimos silenciosamente
Sem irmos...sem notarmos...
Manhãs
São calmarias incontroláveis
Entre eu e o nascer:
Cada um apressa-se a voltar.
E voltamos indecisos
Às inquietudes das tardes.