Adeus poeta!!!
Viva o lirismo, versejar que semeio!
A vida perraria ao meio, a dispensada
Balada dos crepúsculos. Soslaiando
Os espantalhos receosos da partida...
Conto afagos e desejos que amelheio,
Derreadas agruras confrontar derivas.
Narro amor amante que termina alheio,
Ilusões conspurcadas criar dos convivas...
Verso a magia alquimizando em alento,
Apenas sobrevivo! Ais arfados em letras
Doces, a sorver as emoções do instinto...
Suprimo a vida no ocaso, acaso intento
Brotar no astro, ramas do solo que aras,
Perecer dum bardo, não calar do encanto ...
‘“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
4/4/2006
Feliz Páscoa pássaros e flores de minha lírica recantual !!