É QUANDO A MENTE SE LIBERTA

O meu espírito permanece em seu silêncio habitual

Recorda-se da possibilidade de brilhar a cada segundo

Apenas tentativa em vão, já que o brilho não ilumina

Um fracasso que não pode mais surpreender e esconder

Cresce lentamente toda essa arrogância infantil

De um autoisolamento rumo a profunda solidão

Perde-se aos poucos o que resta de humano

Incapaz da percepção de beleza dos meros detalhes

Crescem as estranhas árvores da floresta negra

Mas o tempo não demonstra sua diferença

Assim se apresenta o meu pensamento embaralhado

Que não entra em metamorfose, porém flui sem obstáculos

Pois assim, acredito ser o melhor e único modo a seguir

Dor após dor, sinto o meu coração cantar a canção que quase pára

Nesse canto abandonado e frio de vidas passadas e esquecidas

Quero dizer o que ainda guardo em minha mente confusa...

Pássaro das Palavras
Enviado por Pássaro das Palavras em 16/01/2009
Reeditado em 19/02/2009
Código do texto: T1388716
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