É QUANDO A MENTE SE LIBERTA
O meu espírito permanece em seu silêncio habitual
Recorda-se da possibilidade de brilhar a cada segundo
Apenas tentativa em vão, já que o brilho não ilumina
Um fracasso que não pode mais surpreender e esconder
Cresce lentamente toda essa arrogância infantil
De um autoisolamento rumo a profunda solidão
Perde-se aos poucos o que resta de humano
Incapaz da percepção de beleza dos meros detalhes
Crescem as estranhas árvores da floresta negra
Mas o tempo não demonstra sua diferença
Assim se apresenta o meu pensamento embaralhado
Que não entra em metamorfose, porém flui sem obstáculos
Pois assim, acredito ser o melhor e único modo a seguir
Dor após dor, sinto o meu coração cantar a canção que quase pára
Nesse canto abandonado e frio de vidas passadas e esquecidas
Quero dizer o que ainda guardo em minha mente confusa...