Da Varanda da Fazenda
Da varanda da Fazenda
Da varanda da fazenda
Vejo o mundo!
O alvorecer é ímpar!
O vento que chega
Traz a calmaria
E os olhos
Como as janelas da alma
Faz a leitura do tempo
E a minha mente
Armazena o belo...
No campo
Os animais se comunicam
Os tatus abraçam a terra
Que batizada pelos rios
Recebe as sementes
Para da terra brotar
O sagrado alimento!
Os pássaros
Brincam de esconde-esconde
Hora nos galhos
Hora no ar!
As árvores como boas anfitriãs
Entram no clima
E as que são enfeitadas pelas flores
Exalam seus perfumes
Para a alegria
Dos nobres colibris!
Da varanda da fazenda
Eu viajo no universo!
O sol da manhã
Aquece dois seres
Eu e a amada!
As nuvens se abraçam no céu
Enquanto a lua
Que é a Musa da minha inspiração
Aguarda a intrépida noite
Para visitar os namorados!
Da varanda da fazenda é assim...
Vejo o mundo!
E ele está dentro de mim
Que na minha simples visão
Moro na fazenda do meu eu!
Tinga das Gerais