Hospicío das palavras nuas.
Paraíso de anjos despidos que ardem na sacada de um hospicio em pedaços
Os seus desejos deteriorados desafinam como uma composição tragica que morreu pela manha.
Semente profana da orgia distante entre o orgasmo das nuvens que extrai o polen do amor.
Armadilha dos desesperados que brotam a dor ao infinito.
Reflexos de uma miragem insana devoravam com alivio o seu sepulcro doente.
Joguem flores pela madrugada carreguem coragem contra os seus temores
A lua enfeitiçou um sábio sonhador que já sabe quanto tempo vai passar.
Seus sonhos incertos estão no cardapio da insegurança,o prato preferido é uma
ferida aberta que flerta com o horror de seus pensamentos nefastos.
Seu destino esfacelado era arte principal de um museu incolor.
Sabia eu que o coração dos aflitos eram picados pela atmosfera.
O pecado é um silêncio desfigurado na rua da consolação.
A sua calma era servida ao recanto da loucura e logo mais incenerada pela utopia constante,
quero retalhar o seu orgulho e cuspir pela janela da absolvição.