Função

Lençóis d’água

Subterrâneos frescores

A amenizar

Os fogachos da menopáusica

Mãe Terra...

Jasmins d’água

Em touceiras.

O olor pungente

Bordeja o rio

que borda a Terra...

De longe,querubins

Em miniatura

Adejando brancas asas...

De perto, parecem

Borboletas que não voam,

Presas ao verde...

De quando em vez,

Caem pétalas

Sem ruído perceptível

E cada qual beija a água

Respingando ternura

Flutuando, leves plumas,

Por certo merecem

Que meu olhar

De brasas acesas

Perscrute o ondulado

E fri caminho...

ATÉ ONDE IRÃO?Aonde

Deságua a água

Cantando,

Ao mar se entregando?

Ou...Fenecerãoantes

Que o Tempo as insulte

Roubando-lhes a beleza?...

(Esses versos constam também de meu site ,no significativo "Jornal de Poesia",trabalho do poeta e webmaster Soares feitosa,em http://www.secrel.com.br/jpoesia/clevanepessoa2.html).Confiram as demais.

Clevane