Tormentas da Alma
Tudo acabou,
a música já não é a mesma
os sonhos, os detalhes ruíram
agora, o vácuo.
Vem meu homem,
meu menino,
diga que foi um sonho ruim.
Desperta-me como a uma criança e
diga que as tormentas acabaram,
que há o colorido nas ruas,
que os sonhos são reais.
Diga que o vazio
do não sentir não existe
e que o desprezo que sinto é falso,
que ainda existe o amor.
Aquele amor suado,
amor amado,
amor latente,
amor amado.
Desperta meus devaneios...
Sigo errante
buscando sensações e afagos
para uma alma cansada e
cruel.
Talvez o medo seja meu amigo,
talvez inimigo,
talvez o adeus.
(09.12.2001)